Por esse tempo em que tenho estado ausente do país, parece-me que as coisas ficam ainda mais distantes. Como um míope que tenta ver ao longe, eu aperto os olhos mas sem conseguir discernir claramente o que lá está, como estão os que ficaram pra trás.
Sem poder ver, eu sinto. Chegam em ondas eletromagnéticas do telefone, chegam por mensagens eletrònicas, chegam pelos jornais e também pelos silêncios meus e deles.
Varre o vento dos dias de dentro de nós partes do que fomos, deixa-nos menores e essa embaraçosa nudez nos ruboriza mais quando os olhos alheios nos encontram.
Talvez por ser uma idéia demasiado penosa, não costumo me deixar desfazer ao tempo, levo todos comigo. Vivem assim junto de mim numa proximidade que não poderiam imaginar. Queridos amigos meus, do doce convívio que por uma etapa da vida tivemos há esse conforto de saber com quem se lida, com quem se vai e onde se vai chegar. Como quando me confiaram a vida, o carro, os pensamentos íntimos, a amizade e dessa honra forjada no respeito que eu senti por eles, recebem a minha lealdade.
Essas lembranças que vagam, entretanto, cobram seu pedágio à saudade e por vezes fere lentamente, algumas vezes passa, outras visita-me e perguntam que se passa, como foi o dia, que se faz no fim de semana, para o mês. Eu respondo assim na língua das lembranças distantes e revivo no pensamento os momentos que tivemos juntos, rendendo-lhes essa pueril e anônima homenagem e mantenho-os, ao menos do meu lado e dessa pobre maneira, meus amigos.
Claro que há amigos novos, boa gente que tenho alegria pelo convívio, mas como cada pessoa é única, não se pode exigir que sejam como são outros ou mesmo que tenhamos a mesma camaradagem que é feita de muitos anos e muitas experiências partilhadas.
Assim, my old mates, guardem consigo a lembrança fiel desse aqui que em vocês empenha o coração e que está à disposição para o que der e vier, como sempre.
Sem poder ver, eu sinto. Chegam em ondas eletromagnéticas do telefone, chegam por mensagens eletrònicas, chegam pelos jornais e também pelos silêncios meus e deles.
Varre o vento dos dias de dentro de nós partes do que fomos, deixa-nos menores e essa embaraçosa nudez nos ruboriza mais quando os olhos alheios nos encontram.
Talvez por ser uma idéia demasiado penosa, não costumo me deixar desfazer ao tempo, levo todos comigo. Vivem assim junto de mim numa proximidade que não poderiam imaginar. Queridos amigos meus, do doce convívio que por uma etapa da vida tivemos há esse conforto de saber com quem se lida, com quem se vai e onde se vai chegar. Como quando me confiaram a vida, o carro, os pensamentos íntimos, a amizade e dessa honra forjada no respeito que eu senti por eles, recebem a minha lealdade.
Essas lembranças que vagam, entretanto, cobram seu pedágio à saudade e por vezes fere lentamente, algumas vezes passa, outras visita-me e perguntam que se passa, como foi o dia, que se faz no fim de semana, para o mês. Eu respondo assim na língua das lembranças distantes e revivo no pensamento os momentos que tivemos juntos, rendendo-lhes essa pueril e anônima homenagem e mantenho-os, ao menos do meu lado e dessa pobre maneira, meus amigos.
Claro que há amigos novos, boa gente que tenho alegria pelo convívio, mas como cada pessoa é única, não se pode exigir que sejam como são outros ou mesmo que tenhamos a mesma camaradagem que é feita de muitos anos e muitas experiências partilhadas.
Assim, my old mates, guardem consigo a lembrança fiel desse aqui que em vocês empenha o coração e que está à disposição para o que der e vier, como sempre.