Estavamos, um colega que tambem trabalha no Museu de Ciencia e eu, quase a chegar a entrada do caminho subterraneo para a estacao de South Kensington quando fomos parados por um casal com sua penca de filhos para dar-lhes informacoes.
'Onde e' o Museu de Ciencia?' -E' esse predio aqui a sua direita, senhor. 'Oh, realmente!' dizia constrangido enquanto o pequenito se escondia atras de sua perna e ria pra mim como a desafiar-me e eu de volta, ria ao puto com uma simpatia que nao dou a toda gente.
Seguiram o seu caminho e tambem nos seguimos o nosso, mas por todo dia nao segui senao com aquela imagem no pensamento, afinal aquela suavidade arrancou-me pra fora das coisas praticas e de novo podia tocar as coisas sem que fosse com as maos e que beleza nao pude ver descrita no dia de sol e vento cheiroso que tivemos hoje.
Ganhou mais tempo a minha ponderacao e num minuto pareceu tolo considerar, considerar, considerar para afinal fazer a coisa errada, faco o que faria aquele puto, eu sorriria cheio de confianca em mim mesmo, a esperar que nao houvesse razao melhor que a grande generosidade do meu coracao.
Assim aturei muito bem o grupo barulhento de estudantes espanhois que infestou a galeria da navegacao espacial e com grande polidez pedi a um senhor alterado que moderasse sua voz ao corrigir o filho e ainda consegui ir alem e surpreendi-me a mim mesmo: dei ate' conselhos sentimentais ao bem bom Johnathan! Afinal que tipo de namorada se recusa a preparar o jantar a um homem dedicado como ele? A que nao se importa... e e' pra gente que nao se importa que foram feitas as guilhotinas: off with her head!
Tambem eu ca' no meu encontro como o menino sorridente decidi num rompante: 'da' ca' um beijo, amor, lembra que eu te amo, que eu nao sonho mais!'